Muito se fala de como a poluição plástica tem alterado a acidez dos oceanos e degradado biomas em todo o mundo. Do outro lado da balança temos a dependência de diferentes indústrias de diferentes setores deste que é uma das invenções mais importantes da história.
Como equalizar o problema do plástico, permitindo que ele faça parte de uma economia circular?
RECICLAGEM
é a resposta.
E, para isso, é fundamental que trabalhemos na conscientização de toda a população sobre o descarte e separação correta do lixo, garantindo que os materiais que podem ser reciclados sejam direcionados para as empresas
Mesmo em municípios em que não há coleta seletiva, o simples fato de ter os materiais separados e armazenados corretamente durante o descarte do lixo, auxiliará no seu resgate posterior.
Para se ter uma ideia de quanto o setor de reciclagem de plástico tem margem para crescer, segundo um levantamento realizado pela WWF, em 2019, foram geradas 11,3 milhões de toneladas de plástico no Brasil, mas apenas 145 mil foram recicladas, ou seja, 1,3%. Isso está muito abaixo dos 9% médios em todo o mundo.
As fábricas de resina de polipropileno reciclada também precisam melhorar a qualidade do material. É comum ouvir os técnicos na extrusão de resina em PP reclamarem de impurezas encontradas na resina, que interferem na qualidade do filme técnico que está sendo produzido, além de causar muitos danos nas maquinas, como o entupimento dos bicos injetores.
Resolver esse problema requer o comprometimento de toda a cadeia que envolve o plástico:
- Consumidor descartar corretamente e da forma mais limpa possível;
- Coleta seletiva comprometida;
- Recicladores cautelosos com a limpeza, evitando ao máximo que resíduos entrem no processo de derretimento.
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